
A minha doenca
Data 10/01/2017 19:04:17 | Tópico: Poemas
| Esta doenca é uma crenca vinda de uma desavenca que geraste hà uns anos, Näo te culpo nem critico quando grito e abdico do que fui. Nem sei se sou mais quem outrora era, de um anjo passei a fera, que flui como uma hera que trepa até chegar ao topo. Foi num sopro que tudo aconteceu, que o meu mundo tremeu e mandou a baixo castelos feitos de areia. Nos meus sonhos eu era sereia e sonhava com a vida perfeita... Desfeita, refeita, que enfeita a minha mente sem sentido que ao teu ser dà um abrigo que näo quero ter comigo e a quem digo: -Vai embora! Nas nuvens deixei o meu ego divagar, deambular, mas acabei por tropecar nos pedacos de vidro que trouxeste contigo sendo um mendigo. Habitaste em mim em plenitude tornou-se a minha imagem de marca e virtude esta ansiedade. Näo é por vaidade que digo que moras em mim e que crias um fernezim. Rende-te! Os dias väo passando, eu vou melhorando e tu ficas por ai... Restando. Ora vais, ora voltas, trazes medos, segredos que enfeitam os meu dedos e o papel. Ainda serei eu a Raquel?
|
|