
SOU EU A VOZ DO POVO
Data 06/03/2008 11:51:20 | Tópico: Sonetos
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Dizem que sou violento, com minhas palavras, e que não meço o poder, que elas possam ter, apenas quero suscitar a dúvida e novas safras, e ao povo, a depor valores, dar-lhe que colher.
Porém, tudo o que digo ou sinto, é necessário, pois não s´ria poeta se omitisse aqui o cidadão, era como se meu choro não fosse involuntário, e uma grande pedra, no lugar do meu coração,
Batesse descompassadamente. Afinal, olvidar, não faz parte do meu vocabulário, aja sempre, a semente na terra e um povo, pronto a lutar…
Não tenho glória comigo e se para me escutar, tiver de ser ríspido, agora, doravante, sempre, pois então, amigos, desta boca, não vem calar.
Jorge Humberto 05/03/08
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