
Brilho nos dos versos - Lizaldo Vieira
Data 17/09/2016 12:58:17 | Tópico: Poemas
| Brilho nos versos- Lizaldo Vieira Versos que reluzem Contaminam Cantam e choram As inglórias variaveis Seus contos Doidos Tontos Bons Nem tantos Só mesmo improváveis Limitados Nele tem luz das manhas Iluminando os dias Doce aguas matando a sede Das tantas injustiças Ele é como estrela bordando o pano de fundo do céu De pontos em cruz E renda irlandesa das divinas pastoras Mais têm o calor do sol das manhas De primavera A leveza das nuvens Carregadas de nimbo e quimera A sutileza do voo dos pássaros Sobrevoando campinas A grota do angico Nos florestas magistrais da caatinga Feito abelha nativa Fazendo o desdobramento o doce aroma Das flores silvestres Da nossa atlântica No doce ar puro Dos ares nordestinos Sou pequenino Mais vejo que a montanha Que desmonto tem vida O solo poluído e destruído Ressurgem suavemente gramíneas e ervas benignas Quer reluta em desaparecer Dos mapas Brasis Vejo que o rio que carrega esgotos da civilização É o mesmo por onde navegas peixes tontos Mata a sede dos desatinos E irriga o alimento dos homens desumanos Há Se não fosse tão pequeno Beijaria o firmamento Escalando penhascos Pulando montanhas Pendurado nas nuvens Esbanjaria meu carinho Tagarelando versos em prosa Drumonianos Enquanto nos sertões Ainda sobrarem veredas Quero desfrutar da beleza Dos nossos dias Verde e amarelo Vermelho e azul anil Enquanto deixarem povoar meu cordel Do santo do velho chico Que perversamente maltratado Desagua no cabeço Engolido pelo tenebroso
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