Sobre um conto de fadas

Data 13/09/2016 11:25:13 | Tópico: Poemas



Na extensão das sedas qual anestesiada,
eis que ainda em enlevos,
não vi entrar em estertores a noite nublada.
A queimar o corpo, mas não por muito tempo,
felizes em aconchegos... mas tua alma reclamava.

E logo então cessou a doce canção,
e olhas para o relógio aos danos do idílio.
O tempo não espera, tua alma urge da presença,
vivemos um conto de fadas aprazado.
Deixas a cama ainda com teu cheiro,
e te vais... como se fosse eu teu simples brinquedo.



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