
Farça desmedida - Lizaldo Vieira
Data 03/09/2016 22:55:43 | Tópico: Poemas
| Farsa desmedida- Lizaldo Vieira É facada traiçoeira Punhalada abjeta Bandida Nos direitos adquiridos Emboscada da maldade Besta fera solta Aos guinchos Mijando fogo Mundo contaminado pelo desrespeito Na terra de bananas Vejo-te no plano da serpente Saqueando a fé Repelindo esperança No encontro arte manha de mal gente Nessas pragas de ervas daninhas Manhosa serpente Mais que veneno Faz jorrar maldade No habitat sem glória. Punhalada matreira no direito do povo Tudo de novo como dantes Manutenção de privilégios Zombaria da casa grande Com escárnio vil no querer da decência Legando o ingrato Legado satânico Para a maioria de uma gente Que num incerto tempo Ao raiar de bem vindo sol Pensou em ser Feliz Lê do engano Tudo miragem A sacanagem continua no ar Anunciando poeira contaminada de ruínas dos velhos tempos Que a história um dia Relutou em querer apagar Só tinha esquecido Que o faz de conta Sangra e conspira No riacho seco de cidadania Por isso abutres Anunciam escancaram a cancela da miséria Em sagas de tragédias Sempre anunciadas Que não se perca o sonho olímpico De ainda querer virar o jogo Apesar do tapetão esparramado Na espúria covardia Da injustiça espúria do jogo sujo Tomado no apito dos apaniguados Ao apagar das luzes Na ribalta ilusória De um mundo sem história... No estádio vazio dos deuses da seriedade
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