
Encontro Poético
Data 28/07/2016 17:03:28 | Tópico: Poemas
| Carrego dentro do meu olhar mil segredos e sonhos finitos Nas minha mãos lírios bonitos Que hoje queria lhe entregar.
Trago perfume de muito cheiro Para teu peito escultural abrasar Junto do nobre varão perfeito Olhar azul de carinho venho deixar.
Prefiro rimar dor com o meu amor ou quem sabe janela com luz de lua Afinal, eu sou um eterno cantador Que vive a fazer serenatas pela rua.
Gosto da música da tua flauta Na noite de luar escuro de Abril Hoje, o gosto dos lábios pauta O acento da intensa face viril.
Lá longe, nas águas prata, a falua percorre o líquido jaspe e precioso. Aqui, perto um vento sopra gostoso trazendo à mente a saudade tua.
Nas águas do oceano alto flutua Um cântico mágico de herói curioso Junto à margem em apelo fantasioso Canta o amor o marinheiro na proa .
Serei o teu amásio, o teu homem O campo relvado e sempre verde Serei a água que lhe mata a sede O alimento que matará tua fome.
A força dos afectos quentes adoça A beleza da pele sem vestido Logo, na noite de aventura esboça A pureza do doce peito cindindo.
No meu néctar delicioso sempre beba Que o teu em meus lábios eu procuro Aporte no meu cais sempre seguro Traga teu fruto, a deliciosa cereja.
A fruta suculenta invoca a folha A intacta rosada camélia macia Para ti, deixo-te alva supremacia Da maciez da pétala em desfolha
Vire-se, role, fique muda, ofegante Deixe o suor salgado correr na boca grite, saltite, que a distância é pouca Que o dia de hoje é para os amantes.
Na hora da pérola rosa acender No lento onírico odor de uma falha Venha em arrombo febril arder sobre a pele suada, pura acendalha. Poema confeccionado entre Gyl e Zita num momento de descontração. Obrigado pelo prazer da composição, amiga querida Zita Viegas!
|
|