
Soneto da covardia vergonhosa
Data 20/07/2016 11:23:06 | Tópico: Sonetos
| A covardia vergonhosa pretendendo manifestos, tal espelhada no cavaleiro roto de triste figura; lançara luzes sobre tons de vetustos arrestos, ao revés do adormecimento poltrão da candura.
Recalcitrante escondeu-se a crescer como homem devastador da lealdade pelo puro amor à tesouraria; à duras penas as falhas do caráter vil os consomem, à ignição dos estampidos tal gatilho cede à honraria.
Guinada à esquerda adversa estorva a extremidade, inconveniente lastro ígneo em vão almeja adivinhar, a sacar-se campeador, triunfar no duelo da maldade.
Qual irá triunfar, a preocupação escapa ao oponente, a não querer lutar abriga-se nas sanhas tênue esgar, ignoro risos de poltrão, receio da outra sorte carente.
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