
O inverso movimento das sombras
Data 11/07/2016 09:09:43 | Tópico: Poemas
| As mãos estendidas O olhar insinuante O corpo dominado pelo fogo Os braços sem o fôlego dos abraços O silêncio a dominar a paisagem
(E tudo era um rasgo de memórias)
Tudo era a indiferença quando com a fúria dos olhos arregalados se sorviam, frios, desertores da ordem dos sorrisos mediáticos
O opostos ali circunscritos dobravam os sinos ao toque da alvorada Os sons metálicos a culminar com as horas rentes à lareira acesa
A chama no sinuoso espaço fechado desabrigada na continua expressão do corpo enquanto os dedos apontavam todos no mesmo sentido
(O inverso movimento das sombras sedentas de novas histórias consumiam o ar que ainda se respirava)
Dementes mas crentes ainda num pensar desobstruído sem medos sem postura, nem a compostura tão pouco a formosura raiada por suores frios que dominavam o espaço dos corpos na penumbra
ÔNIX
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