
Soneto das [tuas] palavras vãs
Data 06/07/2016 01:34:33 | Tópico: Sonetos
| A mesclar invernos e verão, a morte não aleija a reputação, têm hábitos diversos e pontos de vista bastante diferentes. Não por acaso há mais de uma estrada que deixa livre opção, nelas calcando os pés, despiciendo palavras vãs e insolentes.
Argumenta a separação é impossível esquecer as palavras, porque há duas estradas à frente, covardes são os punhais não encontrar a resposta certa aos abantesmas nas lavras, as divergências não foram como deveriam ser dos anais.
Havia cortinas em volta do espelho... não.... não vou repetir, ele na câmara jazia e secas já eram as rosas das adornadas, mas não a minha morte. Se inesperado, inútil a alegria rugir.
Olhos ainda estão cegos lembrando os engodos das noites, a beleza das palavras nas messes de outrora tão cobiçadas; os espinhos afiados, nas brumas da ira vergastas açoites.
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