
Soneto do nulo pária aditado
Data 24/05/2016 09:26:13 | Tópico: Poemas
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Ó nulo pária que ora se adita aos contrários, brusco crê que traiu os códigos primordiais; avocou a negritude no ocaso dos itinerários, o hálito pestilento da aluvião dos pantanais.
Num versejar amaldiçoado, a praga viceja, tal falastrão farfalha imundices aos ventos; da boca incerta que loas ao insólito enseja, balbuciar tartamudo fétidos excrementos.
Não estará enganada a visão de triste figura, com a vã esperança de agraciar quem atura, incolor e fria a abolição de todas as bênçãos.
Alvitre por vez obrar que seja o peito aberto, embora os olhos jamais possam ver desperto, o caminho contrário às odientas superstições
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