
Andarilho, não sinto o que não tem
Data 11/05/2016 10:26:54 | Tópico: Poemas
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Um poema de Miqué Di L'Atrólloggus
Enquanto eu andarilho no mundo me comportei, como peregrino na senda buscando o santo graal, dormias contemplativa mesmo sabendo desde o início que não deveria esperar por anos melhores, nem milagres
Vendo nos bordeis apenas as prostitutas dançarem não poderia mais esperar tanto como estúpido no mundo ... [não encontrando o par.]. . . .
Talvez pudéssemos uma vez, outra vez, mais uma vez , abrir os olhos dos anjos, viver como nos contos de fadas, mas estava distraído quando a sorte apareceu. Sei que fui um tolo sujeito ainda ao mal maior.
. . . ... [Então, agora, limpe-me orgulhosa de um floco de neve meio à nevasca cruel, sempre saberei que posso usar meu coração.]. . . .
Sempre andarilho, peregrino de templos pagãos, poli as pedras dos átrios espúrios com sandálias de arrogância. .
. [Sempre confiei que ao longo da vida, preocupação haveria de existir, alguma agitação, sem reclamar da dor da solidão] . . . .
sem ter que chorar ou dizer em voz alta, parecer frágil diante das pessoas, para obter ou esperar benesses. Jamais sentirei o que você não tem.
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