
Enigma Imaginário
Data 28/02/2008 20:00:50 | Tópico: Poemas -> Fantasia
| <br />Quem já não lutou Contra dragões ferozes, Contra tempestades ciclónicas, Contra agouros sombrios.
(Todo o mundo Vê-se como individuo Mas Ninguém Vê-se em conjunto).
Penso que lutei À muy anos Com um amigo E contra amigo mim Na defesa de donzela formosa.
Imagino ou será que sinto Essas lembranças Que vêm do passado Como parte de cavaleiro.
Mas lutei, Lutei bem, A ponto de ser ferido, Pisado, cortado, Imolado; A ponto de abrir os olhos, A mente, o espírito, Mas não o coração.
Sinto que o mentor Fez-me cortar A ligação de Excalibur, A esperança do povo de Camelot, E, a justiça de Artur. (Mas tudo se passa na mente).
Mas pressinto Que na minha caixa, Uma caixa de Pandora, Além da esperança, Da justiça que guardei, Da fé de ser bom, Guardo tapado Em tecidos ostros, Um pedaço de Artur Uma quota de Camelot E a Espada, A qual guardo a sete chaves Num sítio com carinho. (E o enigma torna-se em poema e o poema transforma-se no enigma).
Eu só queria, Eu só peço, Que me dêem As poucas runas Que me faltam E a chave Do sentido antagónico Que tem Fogo Que tem mágoa Que tem Ciclones Que tem sofrimento.
(Imagino que saibas do que estou-te a falar), Só te peço Que tenhas O poder de EXCALIBUR...
@ Setúbal, 3-6-99
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