
Soneto do balbuciar gemente
Data 27/04/2016 01:19:06 | Tópico: Sonetos
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Trago na face aparente a expressão irreal, fato crucial demonstra a teimosia patente, do desânimo assente do esforço fenomenal, posto casual inobstante tal esforço ingente.
Fulge brilho celestial de compaixão ardente, céu estrelado luzente de verão setentrional, apenas o sorriso jovial ao pôr do sol ridente, batendo o medo latente da maldição bestial.
Triunfam vícios potentes da ironia desigual, onerada a tradição oral a derrota é iminente, quiçá a tendência oriente descabido o edital.
Visto como indigente, aparição providencial, do nobre signo moral da objeção premente, resta o balbuciar gemente não muito formal.
[ que adianta reclamar, humilde, expulso da varanda da frente.
...
se a pena à espada foi o signo escolhido sob o vendaval.
...
enfim,
...
há
a finalidade do fim,
e
a inevitabilidade da eternidade
e também
...
indistintamente ...
fraterna fraternidade.]
Será mesmo que há?
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