
O ANZOL DO AMOR
Data 26/04/2016 11:53:44 | Tópico: Poemas -> Amor
| Certo dia fui pescar para dar Um descanso ao meu corpo, Que se encontrava cansado Depois de mais uma semana De trabalho que tivemos pela frente.
Levantei cedo, tomei o meu café, Preparei as tralhas e sai rumo ao Rio para poder sentar-me debaixo De uma árvore e poder lançar o Meu anzol do amor em águas Puras e cristalinas a espera do Peixe beliscar e ser fisgado.
Esperei horas e horas e nada De o peixe morder a isca e ao Menos dar um puxão sequer, E eu fiquei a imaginar o que Estaria acontecendo se ali aonde Eu estava era um lugar aonde Muitos pescadores pegavam Bastante peixe e eu até agora anda.
De tanto pensar foi que eu lembrei De um fato curioso que me falaram, Que tinha um peixe formoso, De um olhar lindo, sorriso simpático, Que caminhava todo o dia à tarde Pela beirada do rio em busca de Poder apenas sentir a brisa a Tocar suavemente o seu rosto E fazer o seu coração sonhar.
Peguei minha tralha e sem que Ela soubesse eu fui armar o meu Anzol na sala aonde ela trabalha Para que ela que não sabe nadar, Pudesse ser fisgada pelo meu anzol E sentir no coração todo o amor Que eu tenho para lhe dar em forma De muito carinho e momentos lindos.
Espero que ela morda a isca logo, E seja pega por este anzol em forma De coração que eu espalhei pela sua Sala em cada canto aonde ela sempre Esta passando e procurando algo.
Marcus Rios Poeta Iunense – Acadêmico – Membro Efetivo da Academia Iunense de Letras (AIL) Membro Efetivo da Academia Marataizenses de Letras
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