
Soneto dos sentimentos estéreis
Data 18/04/2016 21:33:02 | Tópico: Poemas
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Mas os sentires murcham e secam sem quartel, discutir isso enquanto ao par ainda amo acometo; sofridos esses velhos sonhos acalento em cordel, ao burburinho ante o marulho do mar submeto.
No roldão de pessoas, íntimo solfejo num tonel, imerso em refletivas da intensidade do carreto, das tantas envolvidas, todas a loas somadas a batel, num átimo açambarcado os anelos desse abjeto.
Suspirando pelo regresso... uma volta... serei fiel. Voltar... se nenhum ato escapa à mão do Arquiteto, de um da multidão que erga a fronte nessa babel.
À frente sem esmorecer... quiçá pode saber cruel, seja ignaro seu registro letal do discurso dileto, do mundo inteiro que nevoento se ouça o tropel.
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