
cidade
Data 27/02/2008 10:40:47 | Tópico: Poemas
| Perdi a alma da cidade dentro de mim. Percorri mil vezes becos de memória, paralelos escorredadios da chuva que caiu.
A manhã húmida e fresca límpida. Os autocarros são poucos no sono de ser Domingo. Lenta mansidão de olhares. Passos por entre os passos.
A noite brilha iluminada pelos letreiros das lojas. É uma lembrança tão distante que parece de outra vida. A marginal, era o caminho das luzes. Perdi o olhar no horizonte este vento não tem sal.
...como se fosse noutra vida A existência paralela extinguiu-se como o despertar de um sonho. Vidas vazias. O escape toxico dos carros e uma pressa inevitável de chegar a lugar nenhum e não perder o autocarro. <br />Porque era um dia de chuva e o Inverno é mais triste nos azulejos dos prédio no cimento dos passeios nas escolas bafientas professores medievais.
Tanta pressa, tanta pressa As ruas esticam estreitas. Passos sem nome ressoando sem cessar por entre os séculos.
Ainda se parasse de chover!
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