
Almoço espiritual em salva de prata
Data 15/03/2016 23:34:54 | Tópico: Poemas
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Um poema de Miqué Di L'Atrólloggus
Quando a dor começar aguilhoar continue murmurando. Não tente retroceder, contemporizar, olhar para trás... não, não tente... Murmure alguns mantras antigos, olhe o céu, [seja paciente, talvez encontre entre os amigos forças para uma corrente.]. . . . . .
A ser altivo, orgulhoso, talvez um pouco pedante, na escassez de objetivo sonante deixando respingos e forte cheiro
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Acomodar-se sem se mover, ceder às pressões absurdas; como agarrado ao escaler, imprecações soam surdas. Logo soprarão ventos amenos drapejando cortinas abalando espelhos. Logo desvanecerão venenos descerão pelas latrinas as palavras dos escaravelhos.
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O carvalho ainda cresce à noite, [sobrevive dias sem luz solar], enquanto... morrem ervas daninhas. O junco suporta o açoite, o vento sopra e muda de lugar; dedos sobrevivem sem anéis homens podem meditar sem precisarem... de tonéis.
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Um sonho pode ser escuro, enfadonho, sem barcos brancos, num mar azul, singrando francos ondas anis, sem mudar a realidade. . . . . .
Formigas serão atraídas sempre pelo torrão doce a traça prefere o tuide; convenções estatuídas versam sobre a razão precoce da coisa mais interessante. Vou continuar intangível, ativista dissonante... pessimista incorrigível... se apagado o forno de criatividade, espero que a verve rebata, seja servido em salva de prata o almoço espiritual[e corporal.].
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