
Soneto do calar torturado
Data 29/01/2016 00:11:37 | Tópico: Sonetos
| Saiba que só me entristece a visão do veredito, dolorosamente ao sentir essa realidade marejo, desde as taças quebradas dum jogral transcrito, prostrado à rés, não beber novamente do pejo.
Se da esperança emana alegria, vejo contriste no ar decorrente se jamais surgir revigorado, quanta toda devoção, viver remoendo o chiste, daí, sussurrante como fonte do brilho avocado.
Ai! Arcaicos crentes, detratores de verdades tolos quedarão a fazer rasas palavras antigas, inobstante o senso tolherem-se nas herdades.
É pois que, vendo acenarem falsos, esbravejo, não reconheço sequer soerem ocultos aurigas, me calo impiedosamente torturado no ensejo.
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