
Demissão
Data 17/01/2016 19:12:35 | Tópico: Poemas
| Ao passar vi o destino ao longe num soluço parado no caminho com trajes cor de luto.
Suas mãos sobre o corpo cheias de noite e solidão como o destino de um morto que se lhe gela o coração.
Olhos tristes e velados num horizonte sem razão dois cálices cansados suspensos numa mão.
Então o mundo também parou o destino estava zangado por alguém que não chegou e o deixou amargurado.
Aproximei-me lentamente olhei adentro ao seu olhar e perguntei-lhe francamente: -Por quem é o teu penar?!
" - Cada um tem um caminho de alegria, pranto e dor ... Já não quero ser destino porque perdi o meu amor!"
Que amargura nesse rosto suspiros longos pelo ar tal qual o meu desgosto quando partes sem voltar!
Ricardo Maria Louro
Ao destino que julgava ser destino sem destino ....
|
|