
Carta a um amor ausente
Data 17/01/2016 12:27:42 | Tópico: Poemas -> Relacionamentos
| - Carta a um amor ausente -
“Minha força - o Amor”
Misto de divino e profano teu sentir se faz imenso um dia, eu vi a desilusão espelhada no teu olhar
numa aflição impar eu corri a perguntar-te o que fora a resposta veio como um punhal bramindo feroz num só gesto
a dor exasperante tentou tomar conta do meu corpo mas esse amor me protege e eu reagi, retirando o punhal
limpei-o desse meu sangue forte que não conhece o que é perder e coloquei-o em cima da mesa olhei no fundo dos teus olhos
a pergunta já tu a advinharas e cobarde foste respondendo tão mal quanto era a desculpa para me ferires com teu egoísmo
acreditar nos outros sempre fora fácil para ti duvidar de mim, era teu porta estandarte e da vergonha que deverias sentir, nem sombras mas eu sempre forte, lutadora e perssistente nunca desisti de ti, lutando por ti e por mim tirei-nos da tormenta em que nos lançaras e foi assim que uma vez mais eu te ensinei o lugar do sentimento que dizias ter por mim
E o nosso amor foi para casa convalescer
mas era urgente, era premente que deixasse sair as lágrimas de meus olhos da revolta imensa do meu interior sem que tu as visses assim tão zangadas
na incompreeensão de todos os meus mais delicados e nobres sentimentos tu te achavas superior em sabedoria do que, sempre, se deveria fazer ou dizer
Ah! Mas de lágrimas enchutas e cara lavada eu renasci forte para pôr ordem na nossa vida e no dia seguinte já ninguém se atrevera a levantar um olhar na minha direcção
Nada como se dar ao respeito e tratar do assunto em primeira mão em vez de mandar recado foi assim que aprendi há muito em casa de meus Pais.
“Mulher honrada ou não tem ouvidos ou se os tem precisa ver para reagir”
Eu vi, eu reagi, fim de conversa, vamos embora, que se está a fazer tarde.
Eureka, 02 Janeiro 2016 Ano de Dois mil e dezasseis
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