
Soneto dos olhares do rosto puído – “faciem detrita”
Data 16/01/2016 23:35:27 | Tópico: Sonetos
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Experimento extemporânea, quanto-tanto cruento para ‘alma; com antecedência valer-se de ingrato, louvor iniluminado, sopro soa de calúnia ao relento, contrasta no peito à força se afogar nesse aparato.
Oh desatinos! Capaz ser de conceber ‘atualidade, os adornos d’ artificialidade enxotar,[ jogar fora]; todos poderão ver! [Talvez você] veja a fragilidade, a traição obrada criando fortalezas, só rememora.
Não se toleram na fronte onde de adornos cheia, ond’ estará aquela palavra, a maravilha que ondeia. fez-se já brilhar conjuminados tal brilho e ruído.
Ond’ estarão os olhar’ estáveis desse rosto puído, é mesmo roto de pensamentos, n’ orgulho gravita, mas não há [e não há] sopro... de espírito que reflita.
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