
Para Camões IV
Data 24/02/2008 00:20:08 | Tópico: Poemas
| Pesaroso olhar sobre esta alacridade Austero por medo aos divos, Sentido e verdadeiro, Soturno e sagaz, Atemorizado pelo castigo da idade, Rendido ao tremor dos uivos, Autentes avisos de um logreiro. Mortalha dos dias de paz. Animal de catadura troclear Indígena de armas de cana, Nativo da densa cira, Diabo que azango emana Ardil no desprezar. Acimados os amparos da fortaleza, Lábaros elevados pela aragem, Esteios que mostram rudeza, Morte em triste mensagem Derrotas contundidas na incúria Acordadas no arbítrio da cúria. Travessias por rebos adornadas, Agarenos invasores do Áquilo Perpetuados no calor austral, Réstias de arrimos prostrados, Orações loucas e perfídias. Belzebus em cordeiros encarnados, Arges de ar celestial, Náiades de lúzio tranquilo… Agradáveis melodias celebradas.
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