
Soneto do caminhante à sorrelfa
Data 10/01/2016 14:14:36 | Tópico: Sonetos
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Se peão caminhando à sorrelfa, os dias dirão, de acordo com costumes de dilapidado barraco, onde habita há labor honesto, sequer um senão, maneja-se foices, o arado não serve ao velhaco.
Locais onde se cantam músicas, som canhestro, não querem que rasteje diante de tanta traição, não reconheço os dons, jamais verei maestro, onde apenas vegeta o reles, inerme e sem ação.
A partir dessas revelações, o espírito por vir, haverá forças cheio de bem, meio ar poeirento, volva à liberdade como na terra bruta o tapir.
Entre o ridículo do ser, as dúvidas desbarato, a quebrar os grilhões dele algo soa sonolento, se não fulge o espírito de novo tempo imediato.
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