
Nas rajadas de sonho estéril e carmas
Data 03/01/2016 12:32:33 | Tópico: Poemas
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Baixar então as armas... calar baionetas nos jardins, largar postergado longe o censurar finito, atuação não necessita de folhetins sem mesclas se fixar nas conexões contrito, baldado de o átimo entender ser um momento - e isso é tudo nada mais... nada mais, que se avulta do ser num mar cinzento como destino e flutuações banais...
Majestosos eles [momentos], se outros incultos, inculcados na adversidade comum e compartilhada, substituir sofrimentos, censor de inauditos vultos. Acima de tudo! Pois ingente a voz altissona brada, no reverso [antes dele], gritos vãos calar ao regresso, no rigor anódino abortar enigmas das parábolas, descartado improfícuo [se comprimir] professo, desempenho se mede no agir exposto nas ágoras. Vejo malograda no oceano túrgido boçal esfinge, qual expectativa malograda de [vate] maldito, assim por vez acabou de saber quem atinge designada como caudilho da liberdade de ser restrito.
Crê-se nela [liberdade] de qual molesta, de viver leve, talvez belo, porém vazio! Nela [vida] tem conquistada – aparada aresta; sem isso, restará o sem poder, o egoísta gentio, cozido no sofrer podre e lento ao empunhar armas, embalado nas rajadas de sonho estéril e falsos-carmas.
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