
Soneto da atormentada alma
Data 31/12/2015 19:27:12 | Tópico: Sonetos
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Trago atormentada alma, não escondo a perversidade da jornada, para obter perdão, livrar o homem condenado é preceito divinal. Tão caídos espíritos celestes no preito não olvidando a revoada, tímidas pombas aos pés espargindo pó de luzes diante do castiçal
Visitar santuários onde deuses habitam; esconderijos secretos, a medirem o valor da Arca na nua forma humana um dia apoiado. Contaminados sinais divinos nos conceitos ilegítimos-concretos, como almas se desdobrassem nas asas [de Satanás] já em pecado.
Aos servos primeiro! Quando exemplo de santidade era rebento, dizer Amor... Deus blasfemado, violentando a raiva sanguinolento, reunidos turbulentos nos corações sem desejo de se dar passiva.
Ah! perdoá-lo... dizê-lo livre do inferno sombrio nenhum recato, o ventre em chamas [queria saber] se morrer para viver imediato, acaso sabe da compaixão como mirar-se mansas águas de regato.
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