
Soneto do poder opressivo
Data 14/12/2015 13:02:16 | Tópico: Sonetos
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A excitar o espírito mudo ainda, seguido para alvitre, desejada a luta a alcançar! Na extremidade positiva! Na dignidade da nua coroa, carvão, enxofre e salitre - ótima ideia nutrida em ti da força e seiva fugitiva .
Onde espírito mais alto habitou, para destruir o mal, grassante na terra natal, insultou perseguindo vícios, se teve impiedosa esmagada a vida, ó nóbilo-cabedal, não será lícito chamar pessoas crentes dos artifícios.
Pois a isso está fadado, desprezado quanto desquite, de pecantes descalços aos sacerdotes nas sabenças, da liga-destruída. Sangrento jogo qual deita crenças.
Da grande obra espontânea dessa natureza, palpite! A fazê-lo o que aconteceu? Que do poder opressivo, não me obrigue escarnecido a ter mão baixa-passivo.
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