
GARIMPO
Data 29/11/2015 22:54:56 | Tópico: Poemas
| GARIMPO Garimpei-me/ nas águas do rio que corre em mim;/ setenta por cento de água/ do sólido que sou! Tinha que me aproveitar. Estava a precisar de encontrar ouro no meu interior..
Primeiro separei/ separei todas as impurezas que correm no meu rio;/ desamores/ ódios/ calhaus de maledicências/ de críticas/ de descrenças/ e outros lixos prolixos.
Nada servia para dependurar/ em meu peito/ para brilhar/ para mostrar ouro do meu interior!
Peneirei/ garimpei/ até que encontrei/ bem no fundo do meu rio/ bem no fundo do seu leito/ um grande tesouro; / que não era ouro!! mas sim uma pedra!!; um diamante!!!; Eu// Era eu, em estado puro/// Eu!! Ainda em estado de criança!
Tão grande o diamante/ que não eu tinha lugar em mim para o dependurar!
O diamante//; a criança, que eu era/ que ainda sou/ em mim ficou/ todo integrado!
Agora/ quando vou a qualquer lado/ levo a criança/ que era/que ainda sou/ dentro de mim/ ou por ela acompanhado!
Engraçado é/ quando vou a muitos lados/ encontro crianças/ mas de “Homens” disfarçados/ de “Homens” mascarados!
Aí/ eu gosto de garimpar/ e tenho sempre esperança de encontrar/ no peito de cada “Homem” sua criança/ como um diamante;/ em seu estado puro a brilhar!
Todos temos um rio dentro de nós!
Só há que procurar/garimpar/ para nosso diamante/ como criança/ em estado puro/ encontrar a brilhar!
Encontrar, no peito dum Homem/ uma criança/ como um diamante a brilhar/ é para o Mundo/ para a Paz/ para o Amor/ o maior tesouro/ a maior esperança. ……………xxxxxx……………. Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo (de Vilhena) (Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque) Gondomar-Portugal
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