
Ecopoesia - Lizaldo Vieira
Data 14/11/2015 14:22:34 | Tópico: Poemas
| Eco poesia- Lizaldo Vieira. Quão triste Tanta violação Serão lutas em vão Dos atores da causa ecológica Será possível não conhecer as regras Imputas pela mãe natureza E não estabelecer limites Entre o possível Com o não permitido Será possível não indignar se com a malfeitoria humana Não denunciar o abuso econômico No uso das espécies bio-diversas Há de atacar sem dó Sem trégua O crime ambiental Tratando o bandido pelo nome Verdadeiro marginal Porque ceifar tantas importante vidas Das florestas Nas atlânticas Cantinas Pantaneiras Amazônicas Papas E os cambaus As delegacias dos bandidos ambientais Estão vazias Não se tem notícia da apuração Dos boletins de ocorrência Falta autoridade moral Compromisso eco social Para punir o bandido que polui Desmata intencionalmente Só pra ter lucro fácil São as ciliares Encostas Topos de morros Nascentes Dizimados pela agropeste-cida Cadê a foz do velho Chico O mar engoliu De tão vazio Virou lama E o meu rio Siriri Por lixo Veneno Além do uso excessivo do agrotóxico Nossa vida vai morrendo Sumindo do mapa mundo Definha entre cadeiras de cana É tanto esgoto Barragens de dejetos Faltam autoridades na punição Cadê Mariana O Rio doce Bebendo lama toxica Será porque o crime ambiental compensa Mesmo comprometendo as populações humanas Ribeirinhas Mineiras Brasileiras Índios Xokos Comunidades quilombolas Povos tradicionais Quero uma nova forma de viver E conviver Isso por aqui Está perdido Não dá mais Que venha mais calor Derretendo as polares As tempestades Tufões Furacões Tsunamis Tudo faz crê Que Day final Finalmente Está chegando Com a decisiva colaboração Dos desumanos Alegrava-vos ecologistas Pois não ser pessimista É não permitir a banalidade A impunidade do O crime ambiental
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