
Luz do meu deserto - Lizaldo Vieira
Data 28/10/2015 03:39:22 | Tópico: Poemas
| Luz do meu deserto – Lizaldo Vieira É tarde Bateu o deserto de você Em mim Quero correr Buscar refúgio Que nada Tudo é tão distante Mundo deserto Nenhum socorro Por perto Pra que gritar Apelar Nimguem vai ouvir Nem o clarão da fogueira O luar da noite inteira Ou o sol do dia mais tranquilo Devolve-me o teu brilho No deserto do meu caminhar Dá-me do teu lume Sou vagalume Sufocado pelas mariposas Preciso ir ao além Seguir a bússola Pisar o chão movediço Tentar chegar Em terra de ninguém No mundo dos meus castigos É duro o castigo Perder-te amedronta-me É preciso molhar-me na relva do amanhecer Pra cedo chegar Ouvir vozes ignoradas Travar batalhas inimigas Palmilhar as trilhas do amanhã Aprender com as formigas Como se irmanar Apanhar o alimento desconhecido Buscar as frutas frescas Mais maduras Fugir dos medos Desvendar segredos Imolado nos mistérios Vejo assombração Querendo ofuscar-me Preciso aviar a ansiedade Das asas á liberdade Investir-me de tranquilidade silenciosa Andar devagar Brigar com os espinhos Apanhar as rosas dos sonhos Chagar longe Entrar em terra estranha Bater na porta do vazio de nós De mim É de você Preciso de calma Aliviar a alma Avançar na beleza Esconder a tristeza d’alma Pois preciso da luz Que reluza De lâmpada na escuridão De minha solidão Só teu olhar é bom Olho no olho Reanima É meu céu Tudo em você é bom Faz-me bem
Já é tarde A noite vem caindo E meu sonho sumindo Tudo é escuridão Custa-me entender Que perdi você Nem o clarão da fogueira junina A lua da noite inteira Ou o sol do dia mais tranquilo Devolve-me o teu brilho No deserto do meu caminhar Dá-me do teu lume Sou vagalume Sufocado pelas mariposas Preciso ir ao além Seguir a bússola Pisar o chão movediço Tentar chegar Em terra de ninguém No mundo dos meus castigos É duro o castigo Perder-te amedronta-me É preciso molhar-me na relva do amanhecer Pra cedo chegar Ouvir vozes ignoradas Travar batalhas inimigas Palmilhar as trilhas do amanhã Aprender com as formigas Como se irmanar Apanhar o alimento desconhecido Buscar as frutas frescas Mais maduras Fugir dos medos Desvendar segredos Imolado nos mistérios Vejo assombração Querendo ofuscar-me Preciso aviar a ansiedade Das asas á liberdade Investir-me de tranquilidade silenciosa Andar devagar Brigar com os espinhos Apanhar as rosas dos sonhos Chagar longe Libertarme desse vazio Entrar em terra estranha Bater na porta do vazio de nós De mim E de você Preciso de calma Aliviar a alma Avançar na beleza Esconder a tristeza d’alma Pois preciso da luz Que reluza De lâmpada na escuridão De minha solidão Só teu olhar é bom Olho no olho Reanima É meu céu Tudo em você é bom Faz-me bem
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