
Soneto do agir mais sensato
Data 06/10/2015 13:28:11 | Tópico: Sonetos
| “Já da velhice nos sentidos tardos, Alfim chegamos ao famoso estreito, Onde Alcides aos nautas pôs resguardos,
“Que devem respeitar por seu proveito. Deixei Septa, que jaz ao esquerdo lado, E Sevilha, que ao lado está direito.” A Divina Comédia – Inferno – Canto XXVI
Que tudo se cumpriu, acredito, com agir sensato; o que queriam iria se tornar realidade mais cruel. Os caminhos todos foram solidários com o acato, ocasionalmente, todavia, destoa como fruto do fel.
Na memória penetrante, desprezando a distância, os rastros tranquilos não desaparecem definidos, tudo urde aqui, brilhantemente, bem na instância; intensa envolve, mantém sempre-vivos sentidos.
Não há nexo algum em questionar se era necessário; formular suspeições, perguntas supérfluas demais: não que se considera por derradeiro o valor absoluto!!
Imódico seria pois, julgar que possa ser algo corolário, sem cogitar que suporte já terem sido ideados sinais: - Simplesmente as coisas laboram de modo resoluto!
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