
Noites de Reflexão I
Data 18/02/2008 02:03:06 | Tópico: Poemas -> Reflexão
| Por entre a minha propria sombra, Escrevo o que a alma me incentiva, Tento mostrar o meu proprio Bashõ Mas de tres linhas nada consigo retirar.
O Fundamentalismo do espirito, a Fé depressa me inunda, Aos poucos a luz me afoga o coração, E a paz da natureza desejo para mim.
O equilibrio farto do vento, E a sinestesia do sol, Faz-me ver a perfição do mundo e a perfeição é tão circular que nem eu proprio a sei identificar.
Acredito não num poder superior, Mas na minha propria alma, E, ao contrario de muitos, tenho fé não para me salvar da morte, mas sim para a abraçar.
Que interessa viver a vida com medo de algo que é tão certo, Quando o que realmente é importante é a preparação E o brilhantismo para quando ela chegar.
A paz espiritual aos poucos me inunda, Como uma pequena taça a chuva E eu tão feliz e aberto abraço-a como uma criança beija o vento.
Quase como uma empopeia esta vida é, Bela e serena se a souber-mos guiar. Ser-mos nos os nossos proprios idolos, Ajudar a refinar o grande final. A morte... a morte é o sentido da vida, pois para se viver, para alem de se saber nascer, temos que saber morrer
Por mais uma jovem mente do mundo
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