
A estrada do amor
Data 03/08/2015 02:20:06 | Tópico: Poemas
| Cartas despidas pelos teus olhos, Palavras hiperbolizadas que vinham de macinho ao teu sombrio ser para te agradar. Pensamentos nus Que falavam o teu idioma Em quatro estações Moldavam-se em versos nos poemas No epicentro das rejeições. O hálito do teu desprezo Boicotava o meu tempo Fazendo-me da solidão o pior dos presos. Os elos da sintonia Só eu sentia A mente dos devaneios afluía melodias, rimas que versavam em versos Que pressentiam futuros entre altares de véu Até que um de nós trilhasse o céu. O meu rosto tornou-se amargo O meu desespero mas alargo O meu sorriso ganhou nódoas Sua indiferença deixou-me magro. Deste os tempos até no fim deles As conjunturas de incógnitas Raspavam a minha alma, Invadiam a minha morta alegria Enrugavam o meu amor e outras cenas Prologando torturas e dor nas noites frias. O teu esmo efémero Semeou furacões em mim Que me matam e me devoram por dentro Assim…. Assim….
Autor: Otildo Justino Guido (Lod)
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