
Incompreensão: destino envenenado
Data 24/06/2015 17:02:30 | Tópico: Poemas
| Na loucura de um sentir inconsciente sempre quis amar e ser amado amar tudo e toda a gente que caminhasse junto a mim, a meu lado.
Porém, poucos houve que me entenderam nem eu mesmo me entendi e só aqueles que morreram ficaram mais perto de mim.
Julguei que aos outros aninhava alem do mau feitio, dentro do peito, hoje sinto que a todos rejeitava por nunca entenderem o meu jeito.
O meu jeito de poeta miseravel escravo de um sentir sem porto prisioneiro das palavras, ser instavel, desejando a paz eterna de estar morto.
E diziam, não podes ser assim, tens que aprender a viver a vida! Mas o que sabiam eles do que ocorria em mim?! Pensariam que eu gostava de viver de Alma perdida?!
Ah se eu pudesse matar este sentir que me cavalga o pensamento, se eu pudesse afastar, resistir à solidão, ao sofrimento ...
Não posso! Não sei nem tenho como! Tábua fria onde me deito e meu corpo é velado, essência dos poetas qu'inda tomo destino que Deus me deu envenenado.
Ricardo Maria Louro Em Évora
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