
MEU NOME É PAZ
Data 13/02/2008 11:29:59 | Tópico: Poemas -> Reflexão
| <br /> A MANSIDÃO DA CANGA (Somos deuses, ou somos como bois na canga, para não destruir tudo ao nosso redor?) S.H.
Sob o Estigma de Deus o Homem Manso segue adiante Na sua Predestinação de amar Dez Leis para não se tornar fúria avassaladora do ódio maldito. Dez Leis suplicam a este Homem que não mate, não roube e nem inveje o seu Semelhante. Dez Máximas que estão gravadas no Coração, na Mente e no trabalho de suas mãos. O Homem Manso transmuta-se em AMOR, Porque aceita, conscientemente, a Canga que o deixa feliz e lhe traz a firmeza dos grandes e inabaláveis Rochedos ( que seguram a violência destruidora do vento e das águas.)
O boi na canga do Homem é manso, triste e predestinado. E desconhece a força que o transforma em fúria.
O Homem na Canga de Deus É pura Mansidão, exercitando sempre os ditames da PAZ. Dos seus olhos, vertem lágrimas puras e humanas - ainda que amargas. Pois sente que o ódio galopa sem canga ao seu lado Trazendo os ventos das fúrias dos que não obedecem as Leis Santas.
( E aquela lágrima no olho do boi... E aquele boi manso, na canga do Homem.)
...E aquele Homem Manso na Canga de Deus Carregando em seus ombros Toda a Ternura que habita a Terra.
Enquanto ouvirmos as Leis Santas, Nós ainda somos Filhos do Amor.
Mesmo que a Canga reflita o peso de uma prisão, onde o Homem somente é um deus, Enquanto conserva o Mundo em Paz.
Saleti Hartmann
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