
Cada vez que assomo à janela
Data 31/05/2015 11:16:21 | Tópico: Poemas
| Cada vez que assomo à janela E o vento bate assim, fresco na cara Ah, sinto o meu mundo todo estremecer Sinto um arrepio no corpo inteiro.
Das savanas de África aos néones de Tóquio Tudo me diz quem sou e que o meu lugar é aqui Aquilo que sei de mim e do mundo, é porque não fui, indo É porque nunca me esqueci
Apesar de todas as viagens Nunca chego a esquecer a transparência do que me leva
E as viagens são como o vento que bate fresco na cara As partidas espontâneas, os percursos com todos os seus tesouros Os regressos onde o pó do caminho se torna origem de novo
Mas cada vez que assomo à janela É sempre aqui que me encontro, que estremeço E tenho a certeza de fazer parte de tudo.
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