
INVERDADES
Data 30/04/2015 12:49:40 | Tópico: Sonetos
| INVERDADES Não me contive a lágrima ou o soluço Face à sua maldade antes oculta... A antiga candura ora à mente insulta, Tamanha a dor a qual eu me debruço. Enfim desmistifico, sem embuço, O fado que um mau astro dificulta: Agindo feito criança, embora adulta, Ela embaralha os factos que esmiúço! Talvez tenhamos, fúteis ambos, vindo Sem que se saiba ao certo se é já findo Ou se há apenas algo muito errado. Mas fica a decepção, a ira e a tristeza. Mesmo porque, nem ela saiu ilesa, Embora o coração apaziguado. Betim - 28 03 2015 Talvez para fazer contraponto à "A ADÚLTERA", aconteceu d'eu escrever o ponto de vista masculino da história. Ou talvez não seja nada disso, apenas alguém ferido por inverdades. Enfim, seja!
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