
Não estou vendo a hora
Data 16/04/2015 20:19:58 | Tópico: Prosas Poéticas
| Não estou vendo a hora pra te cobiçar toda desfragmentada sem penhora em laivos embebidos em tantos vestigios de pujante alegria inventada qual metáfora desertora Não estou venho a hora de te agitar palpitante cobrar-te excitante todos os beijos que multiplicámos eufóricos na soma do amor construído de empreitada sem impostos nem créditos ou câmbios computados nos implacáveis débitos per capita nesta estatística onde nunca divido meu amor pois, por ti caminharei regateando cada pedaço de tempo profético e implicito Não estou vendo a hora de implementar todos meus sussurros nas coordenadas transcritas e perscrutadas na imagem que se faz poesia incógnita mesmo quando perco o fôlego estampado em assustados reencontros entrelaçados em promessas sequestradas no silêncio suspeito dos dias que morrem disfarçados esmiuçados até à revelação de uma vida eterna a todos intimada Não estou vendo mais a hora de te renovar promessas acalentar tuas travessuras em poesia impressa no dorso das palavras que avivo em correrias em dias de festa afligidos por tanta terna e intima acalmia Não estou vendo a hora de purificar-te o gosto magnifico onde condimentamos nossos sorrisos os instintos desalentos e conceitos proscritos na perplexidade desconcertante onde moram todos os abraços trajados com milhões de versos que acalentam qualquer virtual distância entre recenseamentos acordados na monotonia dos corpos celestiais em aparatosas explosões de preciosas sinfonias crescendo tumultuosas em arremedos fartos de esperança em harmonia Não estou vendo a hora de transfor minhas preces em vénias inebriantes onde sucumbe fiel e retumbante tanto amor arquitectado a dois vibrantes, livres à nossa imagem e semelhança quando desferimos tantos indivisíveis abraços e muitos mais lisonjeiros afectos matreiros antes de decretarmos qualquer falência no mar de amor, mais apaziguador onde repousam desarmadas nossas infinitas e guerreiras lembranças FC
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