
Castelos
Data 30/03/2015 14:09:50 | Tópico: Poemas -> Crítica
| Castelos soberbos, majestosos sem par, ei-los pelo mundo guardiões dos povos, Abrigavam dos opositores, defendiam gentes livrando-os de grandes perigos. Agora ai estão esventrados, mas de pé. Foi lá que viveram os reis, nobres e damas, veludos, sedas, brocados. Cortesias e vénias. Paixões, duelos e também os tramas. Altaneiras as torres e as velhas ameias guardando segredos jamais revelados. Pequenas vigias parecem os olhos que ainda, aguardam os recém chegados. As escadas arrimadas e difíceis que um passo dos nossos mal pode abranger viram com certeza muito jovem semimorto de seta trespassada, por ali morrer. Os tempos correm e há outros perigos. intransponíveis, ou estarei a sonhar? Aqueles que não os preservam e podem, dormindo e sonhando “Castelos no ar.”
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