
BRANQUINHO
Data 08/02/2008 17:36:58 | Tópico: Sonetos
|
Alvo como a neve meu pássaro tão estimado Canta de manhã à noite canções de embalar Nunca se cansa de cantar, de tão estimulado Que está, em cumprir o seu fado de encantar
E quando acorda, de seu sono fico extasiado Ao vê-lo banhar-se, com as penas a da a dar Pra assim molhar e conseguir, de lado a lado Banhar todo o seu corpo que gosta de limpar
Então observá-lo a esticar as penas, lisinhas Me deixo ficar, com certo gosto de coisa boa Estica daqui e estica dali, abrindo as asinhas
E depois vai comer, que o trabalho o obrigou A despender muitas energias entoando a loa Baixinho, enquanto come a comida qual grou
Jorge Humberto 05/02/08
|
|