
Entre becos e Vielas, Veias e Artérias
Data 24/03/2015 01:04:47 | Tópico: Poemas
| Pelos degraus eu subo e desço; A escada da vida; Minhas decisões me levam, a caminhos diferentes ou constantes; As pessoas que conheci são mais ou menos importantes; Não sei se viro a esquina ou vou em linha reta; Procuro a peça que meu quebra-cabeça completa; Meus passos podem ser seguidos ou não; Mas, não deixo pegadas pelo chão; Hoje, talvez eu viva do jeito que eu queira; Sou dono do meu destino; Desalinho, desatino; Não vou mais viver como querem que eu viva; Sei que vou pagar um preço alto; E estou disposto à descobrir; Onde este caminho irá me levar; Quando eu estiver cansado, eu vou me sentar; Somos na verdade um reflexo de nossas atitudes; Nossa honra, nossa família, nossa virtude; Somos o dedinho que dói quando chutamos a quina da mesa; Quero um petit gateau de sobremesa; Conselhos são como um sermão chato; Podem ser úteis em certos momentos; Como podem separar o bem do mal; Qual a realidade de se ser normal? Não se acomode nas facilidades; Encare a vida e suas verdades; Ser artista é melhor que trabalhar; Um escritório fechado é duro de suportar; A vida foi lhe dada para que faças dela o que quiseres; Não se incomode com o incomodo dos outros; Não se acomode na poltrona que não é sua; Siga em frente, pela rua; Tema os seus medos; Faça do medo seu tema; Não chame a dificuldade de problema; Lembre do adeus, da mulher que te acena; Entre becos e vielas; Veias e artérias; Pensamentos e alucinações; Retire os cadeados dos portões; Isso seja livre; Grite sua liberdade a todos; Mas grite baixo; Isso incomoda muita gente; Podem lhe trancar novamente por isso; Mas, não permita que isso aconteça; Grite baixinho, levante a cabeça; Não acredite em destino, ele não existe; Você já conheceu algum destino? Se ficares sentado uma vida inteira em um sofá escapará da morte? Se sim você é um ser humano de muita sorte; Controla o destino quem pode; Seu passo seguinte não foi premeditado; Não esta escrito, nem contarão sua história; A menos que você faça ela ser contada; A vida de ninguém está fadada; Somos nós quem decidimos por onde vamos; Sua escolha só pertence à você; Eu acredito em mudança; Meus passos podem não significar nada para mim; Mas se eu pisar em uma formiga, a vida dela terá um fim; Apenas tome cuidado por onde pisa; Preste a tenção nos veículos cruzando a pista; Tudo está interligado; O bater das asas da borboleta; O vento forte que fez do outro lado do mundo; A nave espacial que pousou no meu quintal do fundo; Meu porco limpinho que todos achavam ser imundo; Eu não pertenço a você; Ninguém é de ninguém; Noventa e nove , não são cem; E eu lhe pergunto, você é quem?
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