
Negro canto
Data 20/02/2015 18:43:59 | Tópico: Prosas Poéticas
| Saíu meu negro canto no segredo de um nome sem eco com seu sorriso pronto a contornar meu tédio na quietude caudalosa de tanta formosura como teu sorrido desperto assim me cerca gentil abraça e encoberta O olhar olha-me então nublado pisando vago os trilhos onde demarco gentis harmonias desenhadas entre a alma e frenéticos desejos meus reclinados na epopeia infinita que assim na alvura da perfeita manhã eu liberto em perfeitos silêncios num aprimorado elogio a cada soluçar dos ventos a cada derradeiro adeus no momento Ali depus então sedento e ousado a luz suave que enleva nossos sonhos nas asas providentes de uma esperança navegante cativa nos enredos da minha poesia esquecida nos desencontros da vida que o silêncio vasto enfeita e cicatriza FC
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