
Um mensageiro sem asas que voa
Data 24/11/2014 00:55:05 | Tópico: Poemas
| Elevam-se ao expoente os sonhos corajosos as rosas, que os lábios carregam Primaveras libertas em mil aromas coloridos, nos sentidos oscilantes…
Escorrem silêncios nas palavras, esvoaçam folhas alaranjadas nas raízes, de um relâmpago abre as nuvens, que o horizonte escalou…
A luz intensa dos arbítrios, encontros nos ombros da madrugada questões de uma ilusão, na fantasia das respostas inacabadas…
Prosas versejadas nos verdes campos adocicados, nas mortalhas de um poema onde as letras cantam, o amor como lema na universalidade da intemporalidade…
Olho para o céu e o vento acaricia-me a face sento-me no orvalho, aconchegante do teu sorriso que é poesia em mim…
Para um ouvir atento, no momento que o sol festeja o jardim da vida, músicas polidas na imaginação de um coração com hinos de serenidade…
Na claridade de um auge nascente de água, numa sede sem fim irrigação do primeiro ao último sangue, união eterna nos sentidos que nunca são ausentes, porque nasceste para mim…
Não há silêncio entre nós és o luar branco do meu pomar fruta doce, no embalar dos meus dias inspiração constante, na cortante ventania do destino que palmilhamos juntos até ao último dia…
A luz que a tua alma imana é a profecia executada, nas cores floridas que só as almas divinas escutam, os hinos angelicais um mensageiro sem asas que voa, infindavelmente em pedaços amplos de amor!
"Branco silêncio das minhas mãos" Ana Coelho (© ao abrigo dos direitos de autor)
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