
O vinho
Data 20/11/2014 19:05:06 | Tópico: Poemas -> Amor
| O VINHO
Querida Eu hoje tive un sonho Que partilho contigo. Andava perdido, Sem abrigo, Sem pedra como travesseiro Onde colocar minha cabeça. Fui para o riacho Ardendo e ligeiro.
Cantavam no bosque os passarinhos Chamando as amadas com amor Para os seus ninhos. Onde os filhotes, Pequenotes, Ajudavam também nessa algazarra,.
A água do riacho Correndo pelo leito Entre as pedras musgosas Fazia um som Igual ao da brisa Quando passa Por um jardim de rosas..
No ar, umas quantas mariposas Em suas cores, vaidosas Volteavam, E vinham em silêncio Juntar seus corpos Numa dança amorosa Carinhosa.
Num repente, Naquela tarde ardente, Pois o sol batia Impenitente Naquele lugar algo isolado Resolvi despir minha camisa E ficar esperando aquela brisa Que naquele local Por vezes aparece Mas o inesperado, por vezes acontece.
Um estertor de folhas fez-se ouvir Um pé ante- pé se aproximou Até que ante mim, por fim ,parou. Eras Tu. Te sentaste ao meu lado, Contei-te a minha dor e o meu fado, Contei-te ainda minha solidão. Então, Agarrando tua mão, Disse Tenho sede.
Tu, Nesse instante Abrindo o teu corpo de diamante, Me deste a beber desse teu vinho Doce ,branco, celeste esse licor Que só pode acontecer quando há amor. Do teu corpo esse calor e essa ternura, Sofregamente bebi esse teu vinho E terminou a desventura
17/4/14.
O VINHO
Querida Eu hoje tive un sonho Que partilho contigo. Andava perdido, Sem abrigo, Sem pedra como travesseiro Onde colocar minha cabeça. Fui para o riacho Ardendo e ligeiro.
Cantavam no bosque os passarinhos Chamando as amadas com amor Para os seus ninhos. Onde os filhotes, Pequenotes, Ajudavam também nessa algazarra,.
A água do riacho Correndo pelo leito Entre as pedras musgosas Fazia um som Igual ao da brisa Quando passa Por um jardim de rosas..
No ar, umas quantas mariposas Em suas cores, vaidosas Volteavam, E vinham em silêncio Juntar seus corpos Numa dança amorosa Carinhosa.
Num repente, Naquela tarde ardente, Pois o sol batia Impenitente Naquele lugar algo isolado Resolvi despir minha camisa E ficar esperando aquela brisa Que naquele local Por vezes aparece Mas o inesperado, por vezes acontece.
Um estertor de folhas fez-se ouvir Um pé ante- pé se aproximou Até que ante mim, por fim ,parou. Eras Tu. Te sentaste ao meu lado, Contei-te a minha dor e o meu fado, Contei-te ainda minha solidão. Então, Agarrando tua mão, Disse Tenho sede.
Tu, Nesse instante Abrindo o teu corpo de diamante, Me deste a beber desse teu vinho Doce ,branco, celeste esse licor Que só pode acontecer quando há amor. Do teu corpo esse calor e essa ternura, Sofregamente bebi esse teu vinho E terminou a desventura
17/4/14.
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