
;assim seja o mundo fechado num punhado de ruas
Data 20/11/2014 18:24:08 | Tópico: Poemas
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;assim seja o mundo fechado num punhado de ruas sem espaços cantos
esse teu desejo fuga só porque a morte nada exigiu e o cometa à hora certa clareou noite sem perdão sem o troar que já não lhe pertencia expandindo aquela dor estranha. o sopro preciso arrancando um pouco da alma despida desprotegida.
Tantos anos depois és apenas os olhos do pescador que se atreveu a caminhar de frente para o pôr-do-sol
procuramos o lugar mesmo pelas ressacas das pessoas por perto
o lugar apenas
ilusões de que a vida continua os sorrisos os beijos os nomes até os motivos
por fim (ou enfim, quem nota?) que se pinte cada gesto.
Sabes lembrei-me das orquídeas e dos seus voos circulares rasantes qual dança lendo o espaço em redor
conheces o deslumbre?
I
[se teus dedos tocarem em mim quando a manhã entra abrupta no meu dia lá fora lá muito longe de nós a metamorfose espraia-se em alguma borboleta que se esconde como uma ninfa] ... Hoje vi-te assim sem conseguir dominar as pressas em chegar-te por perto
[os musgos continuam nos telhados].
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