
Poetaria
Data 14/11/2014 16:35:00 | Tópico: Poemas
| .
Não era poeta, era tarado. O orgasmo era a figura de linguagem mais fácil. Não era poeta, era hedonista fatigado, que mesmo cansado, insistia na metalinguagem ágil.
Subiu para cima o pau duro como pedra da água mole que escorre do pau duro que bate bate bate bate bate (onomatopéia) até que fura a palavra obscura (porque o cu é no meio).
Não era poeta, era tarado. Chupava todas as rimas de vaginas, e, me corrijam se eu estiver errado: foi pra clínica quando encontrou certas inas.
Narinas de poeta inalando pirlimpimpim onomatopaicos. Atchim! O poeta espirra a saudade da clínica.
Sua pica freme-se diante do clichê. Coloca uma dose de saquê e manda a métrica pra PQP.
Era poeta sim, e tarado. Tarado por palavras roliças como são as picas e pirocas pororocas, prechecas, checas duras, paus salivantes, bucetos, pirocos, PIIIIIIIIII (onomatopéia da censura).
O poeta, tarado de palavra dura balançando na cara dos leitores o leite da teta de musa que é porra da pica-pena do poeta tarado.
.
|
|