
A CAMINHO DA SENSIBILIDADE DA PEDRA
Data 29/01/2008 12:52:53 | Tópico: Poemas -> Reflexão
| A CAMINHO DA SENSIBILIDADE DA PEDRA
Metamos a mão na cumbuca, pois deslindaremos horizontes intangíveis, esconsos em sensibilidade de pedra.
Por isso não querem que metamos a mão na cumbuca. Querem, ao contrário, que alcancemos gordos graus de um maior vazio conhecimento, mesmo que aparentemente pareça termos chegado a searas que a gente ricamente desconheça.
Por isso não querem que metamos a mão na cumbuca. Querem, por outro lado, que locatários de sofisticada quimera sejamos. Ah, sim, num mar de etéreas melhorias sinceras nadamos. Melhorias cuja generosidade maior é a camuflagem da proximidade do encontro do enfermo com a enigmática Senhora da majestosa suma Chama. Sim, é o enfermo a caminho da quietude imorredoura. Sim, é o enfermo sendo recebido afavelmente pelo réquiem de Caetana!
Ah, o certo é que não sei. Não sei se inconsciente ou por certo sabemos. Talvez, não sei se certamente saibamos que á sensibilidade da pedra convergimos... que á sensibilidade da pedra marchamos. Ah, também não sei. A única coisa que francamente sei é que não querem que na cumbuca a mão metamos.
JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA
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