
Horas Ociosas
Data 05/10/2014 11:34:03 | Tópico: Sonetos
| Há horas que nos vivem de tristeza e agonia, horas ociosas que a ilusão nos perpetua! E as Almas sentem tristes agonias, frias ilusões em horas mortas ...
Alta vai a Alma à hora da morte, já o tempo, afoito, se lhe esgotou, já se foi, despedaçada a sua sorte agoirada por um corvo que ali passou ...
Grasnou! Grasnou! Soturno, austero ... Noite densa, esvai-se a Luz e o negro corvo poisa na mormória cruz!
Olhou! Olhou! Sombrio em desespero ... Tlão ... tlão - no cemitério - não viu ninguém! E num lento restolhar levanta voo e voa além ...
Ricardo Louro no Estoril
Ao Lorde Byron. Aristocrata Inglês, poeta ultrarromântico do século XVIII que tanto me inspirou. Horas Ociosas foi o seu primeiro livro de versos.
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