Morte da Ilusão

Data 19/09/2014 10:38:00 | Tópico: Sonetos

Superior a essência de um mundo imperfeito
De consciência vazia e de brio extinto de cor
Ausente de feitos pela negação ao que é direito
Já não é visão ao olhar a uma forma de censor

Sensação nua à terra crassa pelo ato desfeito
Investe ao limite que ao infinito se faz dispor
Livre do seu próprio fardo inerte em seu leito
Cisão do que é laço quando licencia a sua dor

Distante dos olhos de quem foi um grande irmão
Lentes de vidro já não reagem há passos em fuga
Do dito que ontem ceifava todo o tipo de paixão

Em liberdade ao grito que existia na imaginação
Por oposição ao discurso que o conceito se refuga
Abrem-se as cortinas que acorrentavam um coração



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