
Poema do amor exagerado
Data 18/09/2014 01:23:43 | Tópico: Poemas
| Que seja o poema do amor exagerado. Que não haja pudores e que nada iniba esses versos de lirismo derramado. Que fale de sereias, de jasmins, de flores, de querubins e dos luares que brilham nos jardins. Que conte de sonhos, de desejos e dos corpos que se mostram sem pejos, pois eis que só recobrem a pureza das almas que navegam a enseada de águas calmas. Que diga dos carinhos e do acolhimento de abraços e de ninhos. Que afronte os racionais e os falsos intelectuais. E que escandalize os bedéis da vida e os censores dos amores, ao contar das delicias na cama e da nobreza de suas damas, consumidas por loucas chamas. Que não esqueça das idas, das voltas e da saudade que se sente do amor ausente. E que, ao fim, proclame a glória de sermos parte dessa história.
Para a moça bonita.
Produção e divulgação de Pri Guilhen, lettré, l´art et la culture, assessora de Imprensa e de Comunicação Social. Rio de Janeiro, inverno de 214.
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