
ENQUANTO A TUA SOMBRA
Data 02/09/2014 21:37:36 | Tópico: Poemas
| António Casado__________ 27 Janeiro 2008 Publicado__________ Clamor do Vento Registado __________ Depósito legal 306321/10 Editora__________ WorldArtFriend Trabalho__________
ENQUANTO A TUA SOMBRA -
Além de todos os focos luz Acreditava que eras belo e esperava-te Num banco de jardim E a ânsia de te ver reflectia-se na pele Como a prata das marés... Dizia que te amava de todas as formas Que o amor pode conceber Com todas as palavras que a Torre de Babel Concebeu para que tas dissesse…
Além de todos os focos luz Quando a tua silhueta era desenhada pelo sol Na areia fina da praia dos nossos sentidos Beijava-te… Mordias-me… Atiravas suspiros ao vento como uma melodia de prazer Entoada pelas vagas soltas das estrelas Que me molhavam do teu corpo romã E partíamos nessa viagem sem fim…
Nos teus braços entregava a minha liberdade! Sentia-te em mim a desbravares horizontes Que eu próprio desconhecia Num deleite meigo e alegre… Viajava na plenitude dos teus músculos No barco à vela dos nossos desígnios Em torno do Universo mais belo e luzente… Deixava-me ir… Apenas ir Pelos castelos desse sonho transparente.
Não… Não te amava! Apenas… Não te amava! Era teu! Tu o moço mais lindo Da cordilheira da minha sensibilidade… Não… Não te amava! Era metade da tua vida… Era a verdade…
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